relógio

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

camaro conversível




Primeiras imagens oficiais do Camaro conversível

  • <b>Camaro SS conversível: muito estilo e diversão, mas ainda longe do Brasil</b>
  • A Chevrolet escolheu o Camaro conversível como atração do "esquenta" para a festa de seus 100 anos, em novembro próximo. O carro foi o pace car da memorável prova do último domingo (29/5) das 500 Milhas de Indianápolis, nos Estados Unidos, e antes dela fez a alegria dos jornalistas que puderam pegar carona com o ex-piloto  Emerson Fittipaldi a 225 km/h, com capota aberta e tudo ao vento.

    O redivivo muscle car é hoje a face brincalhona da principal marca do grupo General Motors. Quem trabalha duro mesmo são modelos como Cruze e Volt, o primeiro com a missão de conquistar o mundo (China e Brasil, principalmente) e, ao mesmo tempo, convencer o motorista americano de que carro compacto (médio para nós) não é pecado. O segundo, veículo elétrico com autonomia estendida, é o cartão de visitas ecológico da GM.

    A convite da montadora, UOL Carros experimentou o Camaro Convertible em Indianápolis e seus arredores. Ficamos com uma unidade SS dotada de pacote de equipamentos superior, semelhante ao do Camaro SS cupê já vendido no Brasil -- entre outras coisas, dotada de head-up display (HUD), sistema que projeta os dados da condução no parabrisa, na altura dos olhos do motorista.

    Num carro com motorzão feroz , um V8 de 6,2 litros, o HUD deveria ser item de segurança obrigatório: só ele evitou que fôssemos parados pela polícia em estradas com severos limites de velocidade. A máxima mais elevada que encontramos, numa rodovia de pista dupla e asfalto de sonho, foi de 55 milhas -- ou 88 km/hora.

    Mesmo assim, foi possível se divertir bastante com o Camaro Convertible: o carro tem exatamente essa finalidade e, com a capota recolhida, o resultado é inequívoco. Pena que a operação de abrir ou fechar a peça, comandada por um botão elétrico na cabine, dure longos 20 segundos e tenha como condição o carro estar parado (conversíveis de outras marcas às vezes operam a até 40 km/h). Se começar a chover de repente, como ocorreu durante nosso test-drive, é preciso achar um lugar para estacionar, o que pode não ser tão simples assim.

    Uma trava mecânica, de manuseio simples, dá mais rigidez à fixação da capota quando ela está armada, mas é possível perceber alguma vibração da peça, especialmente na janela traseira. Nada que incomode.

    Longo, largo, retilíneo na linha de cintura e massudo, o Camaro de capota baixada fica parecendo uma piscina suspensa por quatro rodas de 20 polegadas. Com ela levantada, ganha agressividade -- o exemplar que testamos ficou especialmente mal-encarado com as faixas decorativas em preto, mesma cor da capota. Outros elementos que parecem desenhados para meter medo são o capô alongado e com ressalto, os faróis redondos e quase escondidos, com olhar meio psycho, e a grade com o centro proeminente e a gravatona da Chevrolet acompanhando sua curva.


Nenhum comentário:

Postar um comentário