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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Maverick GT


Maverick GT

Maverick GT

O modelo da Ford – em especial a versão GT – tem uma legião imensa de fãs no Brasil. Talvez seja pelo estilo, esportividade realçada pelas faixas na carroceria ou ronco do motor de 302 polegadas cúbicas. Mas quando ele recebe uma dose generosa de veneno, a coisa fica melhor ainda e bem mais interessante. É caso do clássico desta semana. Vamos conhecê-lo a partir de agora.



1977

Painel

270 cv

Muscle

Quadrijet

302 V8


VÍDEO



Para começar a história, o proprietário David Brunstein me contou que ele foi encontrado em péssimo estado nos fundos de uma oficina. Já que o carro estava andando resolveu ir dirigindo até sua casa em pleno trânsito das 6 da tarde. No meio do caminho a mangueira do radiador explodiu, causando uma grande confusão. A solução foi comprar uma mangueira de Opala em uma loja de auto-peças e remediar a situação.

Mas o melhor estava por vir. “A restauração completa levou 2 anos. Foi feita pelos profissionais da Funilaria Paris (Alemão, na Av. Aurélia), Mecânica Pedrinho Racing e Tapeçaria Fakaoki, na Av. Pompéia”, diz. “Quatro anos depois de restaurado a funilaria recebeu mais uns retoques dados pelo amigo Caio Stedile, que fez um polimento geral, tirou ferrugens, ajustou tudo e fez as faixas originais”, revela.

Mas e o veneno? Calma, vamos falar sobre ele. “O motor recebeu um carburador quadrijet da Edelbrock, coletor de admissão de alumínio e escapamento dimensionado, com aproximadamente 270 cv brutos”, salienta David. Para segurar a fera freios a disco nas quatro rodas e controlando a usina de força vemos relógios de pressão de óleo, temperatura da água, voltímetro e contagiros com shift light. Por fim repare só nos bancos concha feitos sob medida. Nota dez.

Ele me falou que o carro acelerou em Interlagos por diversas vezes, obtendo ótimos resultados. Para fechar o texto uma dica que mantém a pintura vermelho-Mustang original sempre tinindo: “Ele dorme numa garagem coberta, debaixo de uma capa feita sob medida, de plástico por fora e de felpo por dentro. É um belo cobertor”, conta. Isso explica o fato de monopolizar olhares pela rua. Mas eles têm que ser rápidos, antes que a cavalaria entre em ação e a "fera" desapareça no trânsito.


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